Foto: Luis Alvarenga
As inovações e tecnologias para o saneamento básico do Rio de Janeiro foram apresentadas no SaneaTech Rio 2024, evento promovido pela Cedae e a seção Rio de Janeiro da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes-RJ) nesta sexta-feira (3/5). O encontro, que aconteceu no Manancial, o centro de inovação socioambiental da Companhia, teve como tema principal “Sistemas de medição para distribuição de água e faturamento”.
A abertura do seminário teve as participações de Aguinaldo Ballon, diretor-presidente da Cedae; Renato Espírito Santo, presidente da Abes-RJ; Miguel Fernández, presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Rio de Janeiro (Crea-RJ); e Cássio Castro, subsecretário de Concessões e Parcerias da Secretaria de Estado da Casa Civil.
- Imediatamente quando foi proposta, a gente comprou a ideia por considerar que os eventos organizados pela Abes são importantes para o debate dentro da nossa empresa e para a engenharia sanitária e ambiental. O assunto principal da macromedição é de fundamental importância, em função da concessão do saneamento e a gestão dos sistemas de produção de água – afirmou Ballon.
Renato Espírito Santo agradeceu a parceria da Cedae na realização do encontro e comentou sobre a importância dos debates.
-A gente sempre foi partidário de que essas discussões engradecem o corpo técnico e permitem que as empresas e profissionais possam trocar informações. Eu não tenho dúvidas sobre o sucesso do SaneaTech – disse o presidente da Abes-RJ.
A primeira mesa de debate teve como tema o sistema de fornecimento de água da Região Metropolitana. A Cedae foi representada pelo diretor de saneamento e grande operação, Daniel Okumura, e pelo diretor técnico e de projetos, Humberto Mello Filho. O Instituto Rio Metrópole e a concessionária Águas do Rio também participaram.
O CEO da empresa MV9, Marcos Marconi, apresentou a solução IÁguas, que desenvolvem em parceria com a startup Noah e com a Universidade Federal Fluminense (Uff). O projeto vai utilizar a inteligência artificial para monitorar os mananciais onde a Cedae capta água para tratamento, ajudando a prever possíveis alterações de qualidade e a otimizar o uso de insumos químicos. Com investimento de cerca de R$ 2 milhões da Cedae e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o sistema deve ser concluído em até dois anos.
Representantes da Companhia participaram ainda de discussões sobre macromedidores de vazão nas adutoras, estações remotas de medição e sobre a análise de qualidade da água no monitoramento do sistema de repasse de água.