O jovem Rafael das Neves Rufino, de 20 anos, é um exemplo de que não há limitação quando existe força de vontade. Portador da Síndrome de Down, ele se dedica ao basquete desde criança e, no mês passado, foi ao Panamá disputar os III Jogos Latinos Americanos das Olimpíadas Especiais pela seleção brasileira. O time, formado por jovens com necessidades especiais, ficou em terceiro lugar, conquistando a medalha de bronze no torneio.
Rafael ingressou na CEDAE em abril deste ano e já mostrou que tem um futuro promissor dentro e fora das quadras. Ele faz parte da turma de 14 pessoas que participam do projeto que garante o primeiro emprego a jovens com deficiência intelectual, numa parceria da CEDAE com a Escola Especial Favo de Mel (Faetec), CIEE e RioSolidario.
– Gosto muito de trabalhar aqui e de estudar na UniverCEDAE, eu aprendo muito - destacou Rafael Rufino.
Lotado na Assessoria de Produção e Operação (APO-DG), Rafael trabalha utilizando programas como paint e word, porém, devido ao seu engajamento, seus supervisores Paulo César Noronha e Silvio de Souza acreditam que em pouco tempo ele estará apto para usar ferramentas mais elaboradas, como o programa Autocad. 
- O Rafael é ativo e ele mexe com computador. Eu passo uns projetos legais para ele, e o trabalho está sendo muito gratificante, tanto pra ele quanto pra mim -, declarou Silvio.
Apesar do pouco tempo na instituição, a alegria pela conquista de Rafael foi geral. 
– Foi algo muito legal. Mesmo tendo pouco tempo aqui na empresa, pudemos ver o quanto isso representa pra ele, é uma alegria contagiante - completou Silvio.